segunda-feira, 22 de junho de 2009

O noivo imortal ...

Avançando para os dias de hoje, exato dia 21/06/09, apresento Saquarema como palco desta minha história.
Com DEZ anos de relacionamento você se coloca em um patamar de segurança e habilidade inquestionáveis. Me considero no mínimo FODA. Humildade o caramba. Sou foda o suficiente para não dar nenhum “mole” com sogro, outra mulher, lingerie de outra na gaveta, jogar amigas em piscinas e por ai vai...
No início do ano eu e Marcela compramos um carrinho maneiro. Um Palio Weekend 97 verde que era do meu sogro. Ela estava inteirinha. Só gastamos R$ 2.200,00 de peças e manutenção. Só isso..... E ainda ganhei bronca do Sr. Oscar (SOGRO) por que o motor estava um pouco sujo. Acho que a limpeza era mais importante do que a ponta da homocinética esquerda, os quatro amortecedores, batentes, buchas, alinhamento, troca do óleo semi-sintético, troca do filtro de óleo, freios, IPVA, vistoria GNV, insulfilm, som, 4 auto-falantes e por ultimo o maldito RESERVATÓRIO DE ÁGUA. Se não fosse por este último não tinha que usar minhas habilidades imortais ensinadas por meus mestres.


Após a troca de todas estas peças o carro realmente ficou maneiro. Tenho dívidas que só vão acabar no apocalipse mas o carro está bom. Para ele ficar 100% mesmo só faltam as trocas das borrachas da porta, os quatro limitadores de porta, revisão na parte elétrica, troca de óleo da direção, troca do óleo de freio, pintura, revisão nos vidros elétricos, troca do coletor e tubo de ar e... alguém conhece uma concessionária baratinha? Ou alguém tem alguma arma? Vamos assaltar um Banco desses ? É rapidinho. Se algum policial nos pegar eu conto essa história e ele, de repente, nos dá R$ 50,00 para ajudar nas despesas do carro. Com R$ 50,00 já compro duas borrachas das portas.
Tenho problemas sérios com desvio de atenção. Vamos voltar ao tema....

Fomos então, com o carro 90% ok de acordo com minha concepção, para Saquarema. Viajamos no sábado a noite pois a Marcela tinha curso o dia inteiro impossibilitando a viajem mais cedo. O bichinho anda. Também com motor 1.6 16v. Na ida paramos na estrada para abastecer o GNV. Tenho o costume de sempre verificar a pressão do gás e olhar o que estão fazendo no meu motor. Sou todo fresco com o carro mesmo. Quando olhei para o reservatório de água vi uma rachadura perto da tampa. Com a pressão estava vazando um pouco. Fiquei preocupado pois se aquilo quebrar de vez, com a pressão, prejudica o sistema de refrigeração e o carro pode “ferver” gerando vários problemas considerados como “MUITO CAROS”.
Chegamos então ao destino e comuniquei o ocorrido ao meu sogro e deixamos para verificar isso no dia seguinte. Curtimos o dia...





De tardinha o Sr. Oscar utilizou de seus métodos extremamente eficazes na solução deste problema. Iríamos viajar de volta no fim do dia e ia ser muito ruim voltar com o carro naquela situação.
Tenho que admitir que o cara é bom. Ele usou Superbonder com algodão. Lixou o reservatório para limpar e melhorar a aderência na superfície. A Superbonder petrificou as fibras do algodão que em contato com o reservatório criou um acamada que tampou a rachadura. O cara é o MacGyver. Vejam como ficou a parada...

Após o reparo fantástico meu sogrão lembra do “respiro” quebrado e diz que é só prender com um lacre de fio e pede para eu procurar no porta-luva. Eu sabia que não tinha por que tinha arrumado o carro todo recentemente mas fui verificar assim mesmo. Comuniquei a ele que não tinha e sai do banco do carona. Ele saiu da frente do carro e foi olha o porta-luva. De repente eu escuto:

“ O que é isso aqui ? Ahhhhh! Eu sabiiiiaaa. Depois diz que não né ?”

Eu fiquei curioso para saber do que ele estava falando....foi quando lembrei das minhas amiguinhas Jontex....... Esqueci que aquela merda estava lá. Pode parecer absurdo o pai dela fazer esse tipo de comentário após 10 anos de namoro mas vocês não conhecem a peça. Ainda não tinha olhado para a cara dele e pensei que ele ia estar muito puto da vida. Foi quando ele veio, com um puta sorriso na cara, e manda:

“Peguei né ? a Marcela sabe disso ? hauahuahauhauahuahhaau”....

Ele riu disso ? Era para ele ter me matado umas 3 vezes. Não é possível. Só pode estar chegando o fim dos tempos. O bom é que se o apocalipse realmente está chegando minhas dívidas estão acabando.



Ontem descobri que realmente sou F.O.D.A (Fui um Ótimo De uma Anta).

O caso Elisa Picquenard 02....

Tempos atrás, na época da escola, minha Marcela dizia que eu e a Elisa tínhamos uma espécie de “caso”. Isso porque de vez em quando aconteciam, obviamente sem querer, coisas como a do “Caso Elisa Piquenard...” citado a dois posts atrás.
Pois bem, não satisfeito em ver, mesmo que por um breve instante, a comissão de frente de minha respeitável amiga Magrela, ou “Puro Osso”, eu tinha que aprontar mais alguma coisa. Nesta época o Guga era "peguete" da Elisa como podem observar na foto do dia do evento:


Desta vez a quantidade de pessoas envolvidas era bem maior que a anterior. Nesta época, com quase dois anos de namoro, ainda era ruim conseguir tirar a Marcela de casa para alguma coisa. Meu sogro era carne de pescoço e marcava durinho, durinho.
O evento era “O” churrasco na casa de nosso amigo Gustavo Vinhas. Casinha maneiríssima, os pais dele são gente finíssima e sem falar de seu irmão e seu Puddle branco. Chamava o Gustavo de Mister Guga e ele me chamava de Mister Marck. Nomes loucos estes porque tocávamos guitarra e é mais ou menos assim que os guitarristas famosos são anunciados em espetáculos...
Uma das coisas mais legais da casa do Guga (Gustavo Vinhas) era a piscina, palco de mais um acontecimento com a Puro Osso.......digo, Elisa. Passamos uma tarde ótima. Brincamos muito, curtimos a excelente comida e finalmente é chagada a hora de partirmos. A galera foi trocando de roupa e eu enrolando um pouquinho para curtir mais a piscina. Foi então que a Marcela me chama:

“ Vamos Marcos. Meu pai já está quase chegando. Ele vai nos dar uma carona . Você vai comigo certo?”

Até hoje não sei ao certo se esse tipo de coisa é considerado como pergunta. Imaginem se eu digo que não vou porque quero ficar lá mais um pouquinho. Até parece que ela ia aceitar tal coisa. Até hoje não sei o motivo dela fazer esses tipos de perguntas. Eu não tenho muita escolha mesmo. Ela costuma fazer esses tipos de caras após as supostas opções dadas...


O que sei é que sair meio transtornado da piscina e adivinhem que vem de encontro a mim ? A pobre da Elisa. Ela estava usando aqueles shortinhos de praia e uma blusinha branca. Não lembro da cor do short mas a da blusa eu lembro muito bem. Ela passou por mim pela beira da piscina então não pensei duas vezes. Dei apenas um empurrãozinho e então “Chuá!” . Pela roupa tinha certeza que ela ainda estava de biquíni. Ela demorou uns vinte segundo para subir. Fez questão de cruzar toda a piscina até onde a galera não estava. Eu a segui, solidariamente, para ajudar a sair da água. Afinal eu não ia ser escroto o suficiente para derrubá-la e não ajudar a sair da água.
Quando fui de encontro a ela, com água pela cintura ela estava assim:




Pro caralho que raio não cai duas vezes em um só lugar.
Ela JÁ TINHA trocado de roupa. O que eu podia fazer? Gritar "Peitinhoooooooo" ?

Olhei para cara da Elisa, para o “impossível de não olhar”, para a cara da Elisa novamente, virei de costas e peguei uma toalha, cobri minha amiga, retirei-a da piscina e procurei a Marcela. Ela, como sempre, acompanhou todo o processo e com a cara do exorcista (Regan ) novamente.
Pedi mais mil desculpas para Elisa e fui falar com a Marcela. As duas até aceitaram bem .
Preciso de umas aspirinas.....

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Dia dos namorados...

Em uma conta rápida baseada em dez anos de namoro achamos o resultado aproximado de dez dias dos namorados. Dez tipos de presentes diferentes. DEZ. Não são dois, quatro ou trinta. São dez. Um desses nunca vai sair de minha mente ou da Marcela pois ela faz questão de esfregar na minha fuça.
Se não me engano foi no nosso segundo ano de namoro. Adolescente, 17 anos e duro. Nessa época não tinha dinheiro para nada. Meu dinheiro mal dava para ir de ônibus para casa após as aulas. Na maioria das vezes ia de carona com meu pai e voltava pra casa andando. O negócio era brabo. Tão brabo que uma vez sofri uma tentativa de assalto e quando contei minha história pro assaltante ele me pagou um salgado e um refresco.
Bem.... Percebendo que havia chegado o tal dia dos namorados e sabendo que a Marcela era uma garota bacana, tinha certeza de que ela ia entender que estava sem grana. Afinal eu morava no condomínio Cidade de Deus e meu pai tinha um Monza 87 preto, ou seja, até o pai do cara não tinha grana. Foi exatamente nesse momento que entrou em atividade minha área de cerebral de idéias brilhantes. Exatamente aquela área em que me fez avisar a Marcela que tinha visto os seios da Elisa, situação esta citada no post anterior. Como tinha exatos R$ 4,00 no bolso comprei um Muffin de chocolate escondido e quando encontrei com ela falei:

“Feliz dia dos namorados minha princesa....” E entreguei o diabo do muffin.

Foi ai que descobri como fica a Marcela quando não está satisfeita com alguma coisa. A cara de insatisfação que ela faz misturada com o sorriso amarelo são inconfundíveis.


Está certo. Isso não é presente que se dê mas precisava socar minha cara com aquele olhar “From Hell”?
Afinal de contas eu era o pobretão da parada. Tadinho de mim não é ? Tinha que ter um desconto.

CAPITÃO MARCELAMENTO: "Tadinho o cacete senhor zero meia. Então quer dizer que se sua namorada não ganha um presente adequado você compre uma porra de muffin? Vai fazer o que com esse muffin? Vai jogar no chão? Vai enfiar no (*) ? Então compra um presente direito porra. 2 anos de curso poh!

Nesse dia aprendi a não confundir esforço com resultado.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

O caso Elisa Picquenard ...

A lei de Murphy devia trocar de nome. Deveria se chamar lei de “Fuder com o Marcos”. Acho que seria o nome perfeito. Vou tentar explicar o porque afirmei isso.
No segundo grau fizemos muitos amigos. Amigos esses que temos contato até hoje e uma delas é o tema deste post. A francesa Elisa Picquenard .



Essas pessoas participaram de alguns momentos de nosso relacionamento. Alguns destes momentos me ajudaram e outros acabaram com meu dia.
Como podem observar na foto acima a menina é uma princesa. Linda em todos os aspectos, gentil, inteligente, besta.....ops! rssrsr.
Bom, vou retomar o raciocínio......

O uniforme que usávamos na escola ela lindo. Uma blusa branca com gola pólo azul que esgarçava em duas lavadas e era cara pra caramba. Acho que aquelas camisas eram feitas de polvilho ou de salário mínimo. Não durava porra nenhuma.
Em uma quarta-feira, dia de educação física, estávamos todos sentados em um corredorzinho ao lado da rampa que levava para o segundo andar da escola. Dia de educação física era perfeito para usar as piores blusas. Afinal, era a oportunidade perfeita de colocar o farrapo disfarçado de uniforme para uso, já que íamos nos sujar e suar pacas. A Elisa não era diferente de ninguém. A blusa que ela estava usando aquele dia estava pior que a camisa do Vasco (pano de chão). A gola estava tão esgarçada que parecia que ela tinha vestido a camisa pela cintura e foi exatamente neste ponto que me ferrei. Ela sabia que a camisa estava com a gola larga, então colocou um top azul para não mostrar os seios. O brabo foi que ela não se ligou que o top também estava largo.
Sabe quando você fica com o olhar perdido? Nós focamos em alguma coisa mas na verdade estamos concentrados no pensamento e não na imagem. Adivinhem onde eu estava focando ? Quando me liguei estava concentrado nos seios da garota. Fiquei cheio de vergonha e comecei a pensar em como falar com ela que seus peitos estavam de fora. Não sabia como explicar que eu sabia que seus seios estavam aparecendo mas eu não estava olhando. Olha que contradição. Foi ai que eu tive a brilhante idéia de chamar a Marcela.
Então falei:
“Amorzinho, avisa pra Elisa que os seios dela estão aparecendo. Não quero falar com ela porque fica meio estranho. Diz que foi você que viu”.

E ela me responde:
“Legal isso senhor marcos. Se não estivesse babando nos peitos dela provavelmente você realmente não teria visto”.

E ela me vira as costas e grita para Elisa:
“Elisa, o Marcos estava olhando para seus peitos e descobriu que está dando para ver”.


Fiquei mais ou menos me sentindo assim...................

A Marcela fechou a cara e, além de ter que me explicar para Elisa, tive que me explicar para ela.

Se eu pego esse Murphy na rua, tirava a roupa preta dele..... que moleque.....